Oriental


ANTIGUIDADE ORIENTAL

   Há muitos pontos centrais nesse período: dependência dos grandes rios (Tigre e Eufrates), vida baseada na agricultura e valores religiosos. Esses valores religiosos garantiam o governo teocrático dos faraós e o poder dos sacerdotes.



OS ESTADOS TEOCRÁTICOS 
Entre as primeiras civilizações detacaram-se a do Egito(4.000 a 525 a.C) e da Mesopotâmia (4000 a 539 a.C)

Características
   A economia era agrícola de excedente, fundada em relações servis de trabalho, na qual parte da produção se destinava ao rei , considerado senhor de todos os habitantes e de todas as propriedades.
    A sociedade estava estruturada na economia servil e na organização política teocrática. Assim, no Egito hierarquizava-se de cima para baixo do Faraó (rei), nos sacerdotes, nos escribas, nos guerreiros, nos camponeses.
    A organização política relacionava-se a religião. O Estado, que era ao mesmo tempo, o deus, ou representante, tinha a função de proteger seus habitantes e possibilitar suas atividades produtivas construindo grandes obras destinadas ao controle das cheias dos rios.

MESOPOTÂMIA
 Mesopotâmia, que em grego quer dizer ‘terra entre rios’, situava-se entre os rios Eufrates e Tigre e é conhecida por ser um dos berços da civilização humana. Localizada no Oriente Médio, atualmente esta histórica região constitui o território do Iraque.

  
   Há cerca de 4.000 a.C., grupos tribais da Ásia Central e das montanhas da Eurásia chegaram ao local devido às extensas áreas férteis próximas aos rios, além da vantagem de terem água próxima, fornecendo subsídio para pesca, alimentação e transporte. Pelos mesmos motivos chegaram, tempos depois:

Zigurate

   Desenvolveram um importante sistema de canalização dos rios para melhor armazenar a água para sua comunidade. Também criaram a escrita cuneiforme, registrando os detalhes de seus cotidianos através de placas de argila, e os zigurates, construções piramidais que serviam de armazenamento de produtos agrícolas e de prática religiosa. As cidades-Estado de Nipur, Lagash, Uruk e Ur datam da época dos sumérios.



Jardins Suspensos da Babilônia (pintura de Martin Heemskerck)
Babilônios
   Criaram os primeiros códigos de lei para controlar a sociedade, como as Leis de Talião (leia: Código de Hamurabi), formuladas pelo Imperador Hamurabi, que previam castigos severos aos criminosos de acordo com a gravidade de seus delitos. Por volta do século VII a.C., o Imperador Nabucodonosor II, que formava o Segundo Império Babilônico, ordenou que fossem construídos dois templos que serviriam de grande reverência arquitetônica: os Jardins Suspensos e a Torre de Babel.

  Tinham uma ampla organização militar e eram ávidos pela guerra. Quando dominavam determinados territórios, impunham castigos cruéis aos inimigos como forma de intimidá-los, para demonstrarem sua hegemonia.
  Além destes, os acádioscaldeus e amoritas, dentre outros, também constituíram a sociedade mesopotâmica. Eles eram povos politeístas (acreditavam em vários deuses) e tinham uma ligação religiosa com a natureza.
   Os povos da Mesopotâmia também desenvolveram a economia através da agricultura e dos pequenos comércios de caravanas, com base em uma política centralizada por um rei ou imperador.
Por volta do século VI a.C., o Império Persa se fortaleceu sob comando do Imperador Ciro II, que não poupou esforços para tomar o poder dos babilônios, que tinham pleno domínio da Mesopotâmia. A conquista dos persas acabou com as primeiras formas de dinâmica culturais que marcaram a sociedade de origem mesopotâmica, uma das pioneiras da Antiguidade.


BAIXA MESOPOTÂMIA
   Por volta de 3100-2900, na época inicial do bronze, a baixa mesopotâmia  já se apresentava urbanizada, e apresentava 14 cidades que subordinavam outras menores e numerosas aldeias. Trata-se, de fato, da mais antiga região urbanizada do mundo, assim, sendo a pioneira no processo de urbanização, sem ter um modelo a seguir. Soluções tiveram que ser encontradas para os problemas que iam aparecendo ao logo de 4 milênios enquanto o modo de vida urbano era consolidado, explicando a longevidade do processo.
   No Egito, aonde a urbanização demorou 2,5mil anos, se cogita à possibilidade de terem aprendido o processo com os mesopotâmicos. Dentre as dificuldades encontradas pelos Mesopotâmicos, foi a dependência dos rios para a agricultura. Eles se encontravam em vazante no período de semear, e em cheia na época em que os cereais já estavam crescidos. Essas necessidades levaram à criação de sistemas de diques, barragens, canais de irrigação e drenagem, que dependiam de um enorme esforço para manutenção. Há comprovação arqueológica de que desde a pré história os Mesopotâmicos efetuavam comércio, às vezes com povos distantes, conseguindo assim materiais como ferro para a metalurgia, pedra, madeira, etc... .
  Pesquisadores defendem a hipótese de que os primeiros órgãos estatais foram os templos, mas outros defendem a hipótese de que, desde sua formação, as instituições eram controladas por dois órgãos posteriores: O conselho de anciãos e a assembleia dos homens livres.
   O surgimento, comprovado por provas documentais da época, de templos administrativos ocorreu ainda no quarto milênio, mas o palácio real só apareceu no terceiro milênio.
Essa explicação é necessária para diferenciar a baixa mesopotâmia do início dos tempos históricos, aonde surgem as primeiras fontes escritas detalhadas. No terceiro milênio, a Baixa Mesopotâmia era dividida em duas partes: Os Sumérios, que falavam o sumério, língua abandonada em 1900 a.c e o país de Akkad, aonde era falado o Acádio, língua pertencente ao grupo semita que prevaleceria na região. Mas o que chama mais atenção à Mesopotâmia é sua homogeneidade cultural, apesar das duas línguas faladas. As cidades Mesopotâmicas eram constituídas de três partes: A cidade amuralhada, a cidade externa (fora dos muros) e o porto fluvial, que servia para o comércio externo.
  A monarquia na mesopotâmia ocorreu de forma ocasional e eletiva em primeira instância, mas o monarca deveria consultar o conselho e a assembleia antes de ir à guerra. Na segunda metade do terceiro milênio, o rei passa à residir em um palácio completamente separado do templo, e já não carrega consigo a função de sumo-sacerdote, mas um dos pré-requisitos para a monarquia era ter o controle da cidade de Nippur, cujo santuário era o centro religioso da Suméria. Um dos fatores essenciais para o surgimento da monarquia permanente, hereditária e separada do templo foi o comando militar, necessário para a defesa das cidades e rotas marítimas e para os saques e pilhagens de outras cidades. As funções administrativas do templo, do conselho e da assembleia foram diminuindo à medida que o poder monárquico aumentou, esse tendo responsabilidades até na supervisão das obras de irrigação.
   O primeiro governo que podemos denominar de império, foi criado por Sargão I, de Akkad, que unificou a mesopotâmia e seus arredores imediatos, fundando uma capital, denominada Akkad ou Agadé. Tal império não durou muito, em função de ataques externos e revoltas internas. Ao fim do terceiro milênio, a monarquia estava bem consolidada na mesopotâmia. O palácio se tornara, economicamente e politicamente, mais poderoso que o templo.
   No entanto, durante o período de apogeu imperial, o poder monárquico mesopotâmico nunca se aproximou do poder monárquico egípcio. A religião mesopotâmica era politeísta, algumas delas geraram legado para outras culturas, como Inanna, inspiração para a Athena grega. Na concepção mesopotâmica, não existia separação entre o mundo natural e sobrenatural, tudo era dotado de vontade própria. A própria monarquia é uma criação divina na concepção mesopotâmica. Existiam, basicamente, 3 vertentes religiosas conhecidas: a religião sacerdotal dos templos, a religião monárquica, que se reservava às funções religiosas do monarca, com bastante fontes de pesquisa, e a religião popular, bastante desconhecida.
   As maiores divindades sumero-arcadianas eram Anu, Enlil, Enki, Ninhursag ou Nitu, Nanna ou Sin, Utu, e Innana. Cada grande deus tinha um santuário principal situado em apenas uma das principais cidades-estado (embora cultuados em toda a mesopotâmia). Eram organizados festivais religiosos,que contavam com a presença do rei em pessoa. Os sacerdotes se organizavam hierarquicamente e seguiam uma rígida divisão do trabalho. O rei era classificado um representante ou capataz dos deuses, e devia consultar os sacerdotes para interpretar mensagens divinas que lhe chegavam.


SOCIEDADE MESOPOTÂMICA
   Os povos mesopotâmicos formavam uma sociedade muito organizada e que ficaram conhecidas pelas dezenas de cidades-estados (muito parecidas com as cidades gregas, por serem independentes) e que ocupavam a região dos rios Tigres e Eufrates.
Em cada uma dessas cidades haviam a presença de uma autoridade que era responsável por tomar as decisões de cunho politico e religioso nessas tribos.
  Apesar da semelhança das cidades gregas, a figura do rei não tinha nada haver com uma outra civilização antiga, a do Egito. Enquanto o Faraó no Egito tinha sua imagem vinculada a divindades, na mesopotâmia  isso não acontecia. Lá o rei tinha sua imagem vinculada aos deuses, porém não eram vistos como divindades. Por serem pessoas importantes, habitavam suntuosos palácios e tinham um amplo corpo de funcionários a sua disposição.
  Logo após o rei e seus familiares, a pirâmide social dos povos mesopotâmicos contava com uma classe intermediária que era integrada por nobres, guerreiros, funcionários públicos e sacerdotes que desempenhavam algumas importantes funções que ajudavam a manter a dinâmica do estado.
  A grande maioria da população era pertencente a uma classe mais baixa que estavam incluídos os camponeses e trabalhadores que prestavam serviço à comunidade.
Dessa maneira, podemos concluir que a sociedade era sustentada por uma ampla classe de homens livres.
  Já na cultura, principalmente no campo científico, os mesopotâmicos tiveram destaque no papel do desenvolvimento da escrita com a criação de um sistema de caracteres cuneiformes, criando assim a escrita cuneiforme.



Com o grande processo das atividades comerciais, a álgebra teve também um grande desenvolvimento com as operações matemáticas e o sistema de pesos e medidas.
  Em meio a todas essas inovações, podemos citar também o grande interesse na astronomia, que permitiu a distinção de estrela e planeta e o desenvolvimento de um calendário lunar com doze meses de duração.
   Podemos citar também o ramo da arte e da arquitetura, onde os mesopotâmicos ficaram conhecidos pela construção de grandes e belíssimos palácios e templos que ficaram conhecidos como zigurates (leia também: Jardins Suspensos).
   As Esculturas mesopotâmicas eram muito simples, com rostos poucos expressivos, porém com uma riqueza quase minimalista de detalhes quando se referia a corpos.
Já nas pinturas, os temas que tinham maior interesse eram o cotidiano, o religioso e o militar, que assim recebiam um maior destaque.
   Outro objeto artístico que é preciso dar importância é a cerâmica onde criaram vários utensílios e foram responsáveis também no registro de documentos escritos.

RELIGIÃO NA MESOPOTÂMIA 
   A mesopotâmia é uma região de planalto de origem vulcânica localizada no oriente médio, entre os vales do tio tigres e eufrates, e que hoje é definido como o território do Iraque.
Foi considerada uma sociedade muito organizada e que é conhecida pelas inúmeras cidades–estados  que rodeavam os vales dos rios Tigre e Eufrates. Tais cidades eram muito parecidas com as cidades gregas em termos de independência e autonomia.
   Na questão religiosa a Mesopotâmia era bastante diversificada, onde estavam presentes várias crenças e divindades. Muitas delas podem ser encontradas nas formas mais variadas, podendo ter sua imagem vinculada a figura humana, ou, como na maioria das vezes, tinha caracteristicas relacionadas a elementos da natureza.
  Podemos citar aqui algumas dessas divindades como Shamash, que era considerado o deus do sol e da justiça. Anu, considerado senhor dos céus. Sin, considerado deusa da lua. E Ishtar, considerada deus da guerra e do amor.
   Uma caracteristica importante da religião mesopotamica é que ela propria tinha característica dualista, onde era possivel encontrar sempre o bom e o ruim, o bem e o mal e buscando sempre tentar compreender essa relação, utilizavam de métodos não convencionais para uma religião como a adivinhação, a magia, e a astrologia.
   A religião mesopotamica também permitia que em diversas cidades de seu domínio, acreditasse fielmente na vida após a morte e assim desenvolveram vários ritos funenários. Tinham o costume de enterrarem os mortos com alguns objetos pessoais dentro da tumba, e uma outra caracteristica interessante de ser citada é que atraves da própria tumba onde o falecido foi colocado poderia nos indicar a condição financeira dele e da família. Ou seja, se o defunto fosse rico, obviamente sua tumba seria mais requintada do que de um pobre mesopotamico.
   A morte  parecia ter uma grande importância nessa cultura, fato que nos levam a concluir isso é a observação de sualiteratura, onde através de narrativas miticas escritas por eles podemos localizar a sua crença de que os mortos passavam para um mundo subterrâneo, mostrando a crença na morte como algo místico.
   Misticismo que também é muito encontrado na literatura mesopotamica, onde no texto “O mito da criação” relatam a origem do mundo através de feitos de Marduk, que era uma das principais divindades mesopotamicas. Podemos citar também o texto “Epopeia de Gilgamesh” onde relatam algumas aventuras de um gigante que teria controlado uma cidade chamada Uruk.


ECONOMIA NA MESOPOTÂMIA
    A mesopotâmia  trata-se de um planalto de origem vulcânica localizado no Oriente Médio e cercada pelos rios Tigre e Eufrates e atualmente é ocupado pelo território do Iraque e terras próximas a ele.
   Tal região, assim como o Egito, também dependia das cheias dos rios, no caso da mesopotâmia do Tigre e Eufrates, no caso egípcio o rio Nilo.
   Os rios tinham certa irregularidade no que diz respeito as suas cheias e dessa maneira tiveram que pensar em métodos que facilitassem a agricultura na região. Um desses métodos, foi a criação de um sistema de irrigação e drenagem que era possível através de construções de diversos diques e barragens.
   Pelo fato da mesopotâmia ter uma grande disponibilidade de terras aliado a esses novos métodos elaborados e construídos que tinham como objetivo facilitar a agricultura, provocaram as invasões de muitos pastores assírios nas terras ao sul do território em busca de solo fértil para seu sustento.
   A agricultura, sem duvida nenhuma, tem um papel muito importante no desenvolvimento do estado mesopotâmico.  O sistema de servidão coletiva destinava sua atenção para  administração da agricultura, além de organizar obras públicas objetivando a melhoria na produção agrícola.
  Todo esse florescimento das atividades agrícolas na região fez com que os mesopotâmicos passassem a acumular excedentes, o que foi responsável pelas primeiras atividades comerciais na região, que também foi facilitado pela agilidade de deslocamento nesses territórios (por rios e mares próximos), além dos suprimentos agrícolas estarem passando por uma certa carência em outras regiões.
   Porém com todo crescimento do comércio na região fez com que os povos ali envolvidos não se restringissem apenas em comercializar produtos agrícolas. Dessa maneira, foram formadas caravanas com a intenção de buscar produtos em outras regiões para serem comercializadas ali. Alguns produtos merecem tal destaque como o marfim, o cobre o estanho, a madeira, pedras preciosas, tecidos, tapetes, perfumes e muitos outros.
  Todo esse comércio era feito e baseado na troca de mercadorias, pois até então, não se tinha um padrão monetário na região. Assim, o padrão de troca estabelecido era inicialmente representado pela cevada e logo depois pelos metais.
   Assim, concluímos que a civilização mesopotâmica além ter sua origem ligada a agricultura por estar situada em meio a dois rios, teve também grande destaque no comércio, se tornando um dos maiores centro comerciais do oriente.

MODO DE PRODUÇÃO ASIÁTICO
   Recebe o nome de "modo de produção asiático" o modo como se estruturava a economia e a produção de bens nos primeiros estados surgidos no Oriente, como por exemplo Índia, MESOPOTÂMIA e Egito. A agricultura, que fez o homem abandonar o nomadismo, continuava sendo a mola propulsora de todas as comunidades mais avançadas que iam surgindo, mas agora, quem era responsável pelo cultivo eram comunidades de camponeses presos à terra, que não podiam abandonar seu local de trabalho e viviam sob um regime de servidão coletiva, ou seja, os responsáveis, em última análise, pelo sustento de todo um estado, já sofriam sob um regime de exploração de alguém que conseguiu arregimentar poder através da força.
   Logicamente, todas as terras pertenciam ao Estado, representado pelas figuras do imperador, rei ou faraó, que se apropriavam do excedente agrícola, dividindo-o entre a nobreza, formada por sacerdotes e guerreiros. Esse cenário caracterizava um estado centralizador, onde reis ou imperadores eram venerados como verdadeiros deuses, e por isso mesmo, tinham o poder de controlar a produção de alimentos, favorecendo ou não o seu povo, mediante satisfação de seus desígnios. Nos períodos entre-safras, era comum o deslocamento de grandes levas de servos e escravos que iriam trabalhar nas imensas obras públicas, especialmente canais de irrigação e monumentos.
    Este tipo de poder recebeu o nome de despotismo oriental, e suas características principais eram a formação de grandes comunidades agrícolas e apropriação do excedente de produção, tornando estas civilizações as primeiras sociedades estratificadas, ou sociedades de classe. O ser humano completava assim, um ciclo, de indivíduo nômade, coletor a membro de uma sociedade de classes.
A partir daí, predominaria um modelo de servidão onde de um lado ficavam os exploradores, e do outro, os explorados, embora nessa época o conceito de propriedade privada fosse pouco difundido. A servidão coletiva era o modo de pagamento ao rei, imperador ou faraó pela utilização das terras.
    Apesar da diferença de séculos entre as várias civilizações antigas que se desenvolveram do Norte da África ao Extremo Oriente, pode-se afirmar com segurança que todas estas nações dividiram muito dos conceitos aqui abordados e que receberam coletivamente o nome de modo de produção asiático. Da Etiópia, Sudão, Egito Antigo, passando pela Suméria, Babilônia, Assíria, antigas civilizações do vale do Indo e chegando até à China Histórica, os modelos se repente em uma coincidência impressionante, com monarcas fortes, apoiados por uma nobreza que se beneficiava do poder do chefe de estado, e de um grupo militar e clero que reforçavam a exploração do grupo no poder em relação à população que era visivelmente explorada.
Bibliografia:
GLUFKE, Carlos E. C.. Modo de produção asiático. Disponível em: <http://carloshistoria.blogspot.com/2006/09/modo-de-produo-asitico.html> . Acesso em: 04 set. 2011.

FENÍCIOS
     Os fenícios localizavam-se na porção norte da Palestina, onde hoje se encontra o Líbano. Os povos originários dessa civilização são os semitas que, saindo do litoral norte do Mar Vermelho, fixaram-se na Palestina realizando o cultivo de cereais, videiras e oliveiras. Além da agricultura, a pesca e o artesanato também eram outras atividades por eles desenvolvidas.
    A proximidade com o mar e o início das trocas agrícolas com os egípcios deu condições para que o comércio marítimo destacasse-se como um dos mais fortes setores da economia fenícia. Ao longo da faixa litorânea por eles ocupada surgiram diversas cidades-Estado, como Arad, Biblos, Tiro, Sídon e Ugarit. Em cada uma dessas cidades um governo autônomo era responsável pelas questões políticas e administrativas.
    O poder político exercido no interior das cidades fenícias costumava ser assumido por representantes de sua elite marítimo-comercial. Tal prática definia o regime político da fenícia como uma talassocracia, ou seja, um governo comandado por homens ligados ao mar. Em meados de 1500 a.C. a atividade comercial fenícia intensificou-se consideravelmente fazendo com que surgisse o interesse pela dominação de outros povos comerciantes.
   No ano de 1400 a.C.os fenícios dominaram as rotas comerciais, anteriormente controladas pelos cretenses, que ligavam a região da Palestina ao litoral sul do Mediterrâneo. Na trajetória da civilização fenícia, diferentes cidades imprimiam sua hegemonia comercial na região.
   Por volta de 100 a.C. – após o auge dos centros urbanos de Ugarit, Sídon e Biblos – a cidade de Tiro expandiu sua rede comercial sob as ilhas da Costa Palestina chegando até mesmo a contar com o apoio dos hebreus. Com a posterior expansão e a concorrência dos gregos, os comerciantes de Tiro buscaram o comércio com regiões do Norte da África e da Península Ibérica.
   Todo esse desenvolvimento mercantil observado entre os fenícios influenciou o domínio e a criação de técnicas e saberes vinculados ao intenso trânsito dos fenícios. A astronomia foi um campo desenvolvido em função das técnicas de navegação necessárias à prática comercial. Além disso, o alfabeto fonético deu origem às línguas clássicas que assentaram as bases do alfabeto ocidental contemporâneo.
   No campo religioso, os fenícios incorporaram o predominante politeísmo das sociedades antigas. Baal era o deus associado ao sol e às chuvas. Aliyan, seu filho, era a divindade das fontes. Astarteia era uma deusa vinculada à riqueza e à fecundidade. Durantes seus rituais, feitos ao ar livre, os fenícios costumavam oferecer o sacrifício de animais e homens.
 
OS HEBREUS

Moisés
De acordo com a Bíblia, foi durante o êxodo dos hebreus, que Moisés recebeu de Deus a tábua dos Dez Mandamentos (Decálogo), quando atravessava o deserto do Sinai. A partir daí, os hebreus passaram a adorar um só deus, Jeová (ou Iahweh), adotando o monoteísmo.
    Os hebreus eram um povo de origem semita (os semitas compreendem dois importantes povos: os hebreus e os árabes), que se distinguiram de outros povos da antigüidade por sua crença religiosa. O termo hebreu significa "gente do outro lado do rio”, isto é, do rio Eufrates.
Os hebreus foram um dos povos que mais influenciaram a civilização atual. Sua religião o judaísmo influenciou tanto o cristianismo quanto o islamismo.
O conhecimento acerca desse povo, vem principalmente das informações e relatos bíblicos (o Antigo Testamento), das pesquisas arqueológicas e obras de historiadores judeus.
Em 1947, com a descoberta de pergaminhos em cavernas às margens do Mar Morto (os Manuscritos do Mar Morto), foi possível obter mais informações sobre os hebreus. Esses pergaminhos foram deixados por uma comunidade que viveu ali por volta do século I a.C.

PATRICARCAS
    Os hebreus eram inicialmente, um pequeno grupo de pastores nômades, organizados em clãs ou tribos, chefiadas por um patriarca. Conduzidos por Abraão, deixaram a cidade de Ur , na Mesopotâmia, e se fixaram na Palestina (Canaã a Terra Prometida), por volta de 2000 a.C.
A Palestina era uma pequena faixa de terra, que se estendia pelo vale do rio Jordão. Limitava-se ao norte, com a Fenícia, ao sul com as terras de Judá, a leste com o deserto da Arábia e, a oeste com o mar Mediterrâneo.
   Governados por patriarcas, os hebreus viveram na palestina durante três séculos. Os principais patriarcas hebreus, foram Abraão (o primeiro patriarca), Isaac, Jacó (também chamado Israel, daí o nome israelita), Moisés e Josué.
   Por volta de 1750 a.C. uma terrível seca atingiu a Palestina. Os hebreus foram obrigados a deixar a região e buscar melhores condições de sobrevivência no Egito. Permaneceram no Egito, cerca de 400 anos, até serem perseguidos e escravizados pelos faraós. Liderados então, pelo patriarca Moisés, os hebreus abandonaram o Egito em 1250 a.C., retornando à Palestina. Essa saída em massa dos hebreus do Egito é conhecida como Êxodo

OS JUÍZES
   De volta à Palestina, sob a liderança de Josué, os hebreus tiveram de lutar contra o povo cananeu e , posteriormente, contra os filisteus. Josué (sucessor de Moisés), distribuiu as terras conquistadas entre as doze tribos de Israel.     Nesse período os hebreus, passaram a se dedicar à agricultura, a criação de animais e ao comércio, tornavam-se portanto sedentários.
    No período de lutas pela conquista da Palestina, que durou quase dois séculos, os hebreus foram governados pelos juízes. Os juízes eram chefes políticos, militares e religiosos. Embora comandassem os hebreus de forma enérgica, não tinham uma estrutura administrativa permanente. Entre os mais famosos juízes destaca-se Sansão, que ficou conhecido por sua grande força, conforme relata a Bíblia. Outros juízes importantes foram Gedeão e SamueL.



OS REIS
   A seqüência de lutas e problemas sociais criou a necessidade de um comando militar único. Os hebreus adotaram então, a monarquia. O objetivo era centralizar o poder nas mãos de um rei e, assim, ter mais força para enfrentar os povos inimigos, como os filisteus.
    O primeiro rei dos hebreus foi Saul (1010 a.C.). Depois veio o rei Davi (1006-966 a.C.), conhecido por ter vencido os filisteus (segundo a Bíblia, ele derrotou o gigante filisteu Golias). Com a conquista de toda a Palestina, a cidade de Jerusalém tornou-se a capital política e religiosa dos hebreus.
    O sucessor de Davi foi seu filho Salomão, que terminou a organização da monarquia hebraica e seu reinado marcou o apogeu do reino hebraico.  Durante o reinado de Salomão (966-926 a.C.), houve um grande desenvolvimento comercial, foram construídos palácios, fortificações, a construção do Templo de Jerusalém, criou um poderoso exército, organizou a administração e o sistema de impostos. Montou uma luxuosa corte, com muitos funcionários e grandes despesas.
   Para poder sustentar uma corte tão luxuosa, Salomão obrigava o povo hebreu a pagar pesados impostos. O preço dessa exploração foi o surgimento de revoltas sociais.
 Com a morte de Salomão, essas revoltas provocaram a divisão religiosa e política das tribos e o fim da monarquia unificada. 
    Formaram-se dois reinos: ao norte, dez tribos formaram o reino de Israel, com capital em Samaria e, ao sul, as duas tribos restantes formaram o reino de Judá, com capital em Jerusalém.
    Em 722 a.C., os reinos de Israel foram conquistados pelos assírios, comandados por Sargão II. Grande parte dos hebreus foi escravizada e espalhada pelo Império Assírio.
    Em 587 a.C., o reino de Judá foi conquistado pelos babilônios, comandados por Nabucodonosor. Os babilônios destruíram Jerusalém e aprisionaram os hebreus, levando-os para a Babilônia. Esse episódio ficou conhecido como o Cativeiro da Babilônia.
 Os hebreus permaneceram presos até 538 a.C., quando o rei persa Ciro II conquistou a Babilônia, e puderam então à Palestina, que se tornara província do Império Persa e reconstruíram então o templo de Jerusalém.
    A partir dessa época, os hebreus não mais conseguiram conquistar a autonomia política da Palestina, que se tornou sucessivamente província dos impérios persa, macedônio e romano.
 Durante o domínio romano na Palestina, o nacionalismo dos hebreus fortaleceu-se, levando-os a se revoltar contra Roma. No ano 70 da nossa era, o imperador romano Tito, sufocou uma rebelião hebraica e destruiu o segundo templo de Jerusalém. Os hebreus, então, dispersaram-se por várias regiões do mundo. Esse episódio ficou conhecido como Diáspora (Dispersão).
    No ano de 136, sofreram a Segunda Diáspora, no reinado de Adriano (imperador romano), os judeus foram definitivamente expulsos da Palestina.
    Dispersos pelo mundo, o povo israelita, organizou-se em pequenas comunidades. Unidos, preservaram os elementos básicos de sua cultura, como a linguagem, a religião e alguns objetivos comuns, entre eles voltar um dia à Palestina. Assim, os hebreus se mantiveram como nação, embora não constituíssem um Estado.
    Somente em 1948, os judeus puderam se reunir num Estado independente, com a determinação da ONU (Organização das Nações Unidas), que criou o Estado de Israel. Decisão que criou sérios problemas na região do Oriente Médio, pois com a saída dos judeus da Palestina, no século I, outros povos, principalmente de origem árabe ocuparam e fixaram-se na região. A oposição dos árabes à existência do Estado de Israel, tem resultado em continuados conflitos na região.

ECONOMIA E SOCIEDADE
    A vida socioeconômica dos hebreus pode ser dividida em duas fases: a nômade e a sedentária.
    A princípio, os hebreus eram pastores nômades (não tinham habitação fixa), que se dedicavam à criação de ovelhas e cabras. Os bens pertenciam a todos do clã.
 Mais tarde, já fixados na Palestina, foram deixando os antigos costumes das comunidades nômades. Desenvolveram a agricultura e o comércio, tornaram-se sedentários.
    Nos primeiros tempos a propriedade da terra era coletiva, depois foi surgindo a propriedade privada da terra e dos demais bens. Surgiram as diferentes classes sociais e a exploração de uma classe pela outra. A consequência dessas mudanças foi que grandes proprietários e comerciantes exibiam luxo e riqueza, enquanto os camponeses pobres e os escravos viviam na miséria.

CULTURA
   A religião é uma das principais bases da cultura hebraica e representa a principal contribuição cultural dos hebreus ao mundo ocidental.
    A religião hebraica possui dois traços característicos: o monoteísmo e a ideia messiânica. A maioria dos povos da antiguidade era politeísta (acreditavam na existência de vários deuses), enquanto os hebreus adotaram o monoteísmo, acreditavam em um único Deus, criador do universo.
   A ideia messiânica foi divulgada pelos profetas. Acreditavam na vinda de um messias, um enviado de Deus para conduzir os homens à salvação eterna. Para os cristãos esse messias é Jesus Cristo, o que os judeus não aceitam. Assim, continuam aguardando a vinda do messias.
    A doutrina fundamental da religião hebraica (o Judaísmo) encontra-se no Pentateuco, contido no Velho Testamento da Bíblia. O Pentateuco é composto pelo: Gênesis, Êxodo, Deuteronômio, Números e Levítico. Os hebreus chamam esse livro de Torá.
    A religião hebraica prescreve uma conduta moral orientada pela justiça, a caridade e o amor ao próximo. Entre as principais festas judaicas, destacam-se: a Páscoa, que comemora a saída dos hebreus do Egito em busca da Terra Prometida; o Pentecostes, que recorda a entrega dos Dez Mandamentos a Moisés; o Tabernáculo, que relembra a longa permanência dos hebreus no deserto, durante o Êxodo.
    Na literatura, o melhor exemplo são os livros bíblicos do Velho Testamento, dentre os quais destacam-se os Salmos, o Cântico dos Cânticos, o Livro de Jó e os Provérbios.
   A Bíblia é um conjunto de livros escritos por vários autores ao longo de vários anos.

Teste seus Conhecimentos

01. (UFPE-2009) Muitas crenças e idéias do passado continuam a ter adeptos no presente, mostrando que a continuidade também faz parte da História. A Astrologia, por exemplo, é uma forma de ler o mundo e a vida, que tem presença marcante na contemporaneidade. Historicamente, a Astrologia:
A) foi inventada pelos gregos, no auge do seu poder político e militar.
B) conseguiu ter, no Mundo Antigo, a mesma força política das religiões.
C) foi criada pelo zoroastrismo persa e teve destaque no Antigo Oriente.
D) existe desde a Antigüidade e constituiu elemento importante da cultura mesopotâmica.
E) foi resultado de superstições dos povos asiáticos e africanos, ligados aos judeus.

02.  (UCS – RS) – Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas.
“As antigas civilizações orientais caracterizavam-se pelo predomínio das concepções políticas .................. e pelo caráter majoritariamente .....................de suas crenças religiosas.”
a)teocráticas – monoteísta.
b)democráticas – politeísta
c)teocráticas – politeísta
d)democráticas – monoteísta
e)coletivistas – racionalista

03. (FIUBE – MG) – As bases da cultura mesopotâmica foram lançadas pelos:
a)Fenícios.
b)Cretenses.
c)Hebreus.
d)Sumérios.
e)Iranianos.

04. (Osec – SP) – Os assírios destacaram-se:
a)Pelas suas realizações científicas no campo da astronomia.
b)Pelo notável intercâmbio comercial realizado com os fenícios.
c)Pelo militarismo organizado e cruel.
d)Pela codificação do antigo direito consuetudinário.
e)Pela construção de tumbas monumentais para seus reis

05.  (Cásper Líbero – SP) – Examine as proposições e responda de acordo com o código.
I – A região que compreendia a Mesopotâmia, entre os rios Tigre e Eufrates e atualmente parte do Iraque, foi habitada entre 3200 e 2000 a.C. por diferentes povos semitas, entre os quais se incluíam os sumérios.
II – A cidade de Babel desenvolveu-se e abrigou parte da civilização babilônica antes do nascimento de Cristo.
III – Outro importante rei babilônico, em cujo império foram construídas grandes obras arquitetônicas, foi Nabucodonosor, que viveu antes do nascimento de Cristo.

a)Todas as proposições são verdadeiras.
b)Apenas as proposições I e II são verdadeiras.
c)Apenas as proposições I e III são verdadeiras.
d)Apenas as proposições II e III são verdadeiras.
e)Todas as proposições são falsas.

06. (Fatec – SP) – Entre as principais características da civilização fenícia merecem destaque especial:
a)a economia agrícola de regadio, a sociedade de castas e a organização política teocrática.
b)A economia mercantil, a organização política sob forma de cidades-estados e a criação do alfabeto.
c)A religião monoteísta, a escrita cuneiforme e a sociedade nômade-pastoril.
d)A religião dualista, o regime político democrático e a escrita hieroglífica.
e)A sociedade estamental, a economia de subsistência e o expansionismo militar.

07. (FESP) –  A principal contribuição dos hebreus para a civilização ocidental foi:
a)a organização política.
b)O monoteísmo religioso.
c)A grande obra literária.
d)O desenvolvimento artístico e cultural.
e)O conhecimento científico e tecnológico.

08. O historiador Gordon Childe, considera que a narração do caos bíblico, contido no Livro do Gênesis, em que a culminância se dá com a separação entre o céu e a terra não era senão o próprio caos mesopotâmico onde água e terra não tinham separação definida, onde pântanos cobertos de juncos entremeados de tamareiras e de animais anfíbios não eram terra nem água.Sobre a Mesopotâmia antiga, podemos afirmar que:
I – Os sumérios constituem-se na primeira civilização da região e nos legaram a escrita hieroglífica sagrada
II – Os amoritas legaram um grande código de leis, no século XVIII a. C., através do monarca legislador Hamurábi.
III – Babilônia foi um grande centro urbano-mercantil, tanto sob os amoritas, quanto sob os caldeus.Estão corretas:
a)As afirmações I e III.
b)As afirmações II e III.
c)As afirmações I e II.
d)Nenhuma das afirmações.
e)Todas as afirmações.

09. (Fundação Lusíada – Medicina – Santos/SP) – Quase tudo o que se sabe da cirurgia egípcia encontra-se no Papiro Cirúrgico,  de Edwin Smith. Mede ele desenrolado, quatro metros de comprimento e é a cópia, feita no século XVII a.C. , de um livro mais antigo que se supõe tenha sido escrito na época das pirâmides e publicado com comentários explicativos antes de 2500 a. C.A época das pirâmides (3000 a.C. – 2475 a.C.) corresponde:
a)Ao Antigo Império.
b)Ao Império Médio
c)Ao Novo Império.
d)Ao período tebano.
e)Ao período saíta.

10.  (Cescem – SP) –  A importância de Amenotep IV (Amenófis), faraó egípcio durante o chamado Novo Império (1580 a.C. – 1110 a.C.), está no fato de ter:
a)Promovido uma revolução religiosa ao instaurar um culto monoteísta.
b)Resistido à invasão militar de uma grande aliança asiática liderada pelos hicsos.
c)Patrocinado a construção dos maiores monumentos funerários em Gisé.
d)Expandido o domínio político menfita aos territórios da Líbia e da Etiópia.
e)Realizado uma revolução social que eliminou a escravidão dos lavradores.

11. (Unimep – SP) –  Parte da geração da riqueza do Egito antigo estava ligada às enchentes do Rio Nilo, que propiciavam uma excelente agricultura na época da vazante. Todas essas terras que margeavam o rio eram:
a)Divididas em pequenos lotes e vendidas aos camponeses.
b)De propriedade do Estado.
c)Cultivada pelos sacerdotes.
d)Grandes propriedades pertencentes à nobreza egípcia.
e)Formadas de pequenas propriedades pertencentes aos felás.

12. Da Antiguidade:“Possuíam um grande Império, que foi dividido em 30 Satrápias, ou províncias, cada uma delas governadas por um Sátrapa, nomeado pelo rei. Para garantir a honestidade, criaram uma rede de espiões conhecidos como os ‘olhos e ouvidos do rei’. Ainda, para manter o Império unificado, construíram grandes estradas reais, algumas chegando a ter 2500 quilômetros. No campo religioso, afirmaram a existência de um Deus do bem, da luz e da justiça (Ahuramazda) e um poder mau e das trevas (Ahriman). Acreditavam que no fim dos tempos, o bem venceria o mal, passando a reinar por toda eternidade, os malditos sofreriam para sempre e os bons viveriam a vida eterna.”O texto acima refere-se:
a)Aos hebreus, povo guerreiro, que dominaram um grande império, tendo sido a religião a sua maior contribuição para a posteridade.
b)Aos gregos, que conquistaram todo o Oriente Médio e mantiveram os vencidos subjugados através da religião.
c)Aos persas, que dominaram um grande império e criaram uma religião que teve importantes efeitos sobre o cristianismo.
d)Aos muçulmanos, que na Antiguidade desenvolveram um Império em bases religiosas.
e)Aos bizantinos, que transformaram a religião num fundamento político para justificar o absolutismo imperial.

13. (UCS) –  Na Antiguidade, podemos observar características específicas a cada povo. Assinale a alternativa cuja seqüência relaciona corretamente os povos desse período com sua principal característica religiosa.
( 1 ) Egípcios
( 2 ) Mesopotâmicos
( 3 ) Fenícios
( 4 ) Cretenses
( 5 ) Hebreus   1,5, 4, 3,2

(  ) acreditavam na imortalidade da alma, a qual se separava do corpo após a morte, mas vinha procura-lo no seu túmulo, depois de passar pelo julgamento de Osíris.
(   ) os profetas desempenhavam um papel importante na preservação da pureza da religião, frente à influência dos deuses estrangeiros.
(   ) adoravam a Grande-Mãe, deusa da terra e da fertilidade, representada por uma pomba e uma serpente.
(   ) preservavam rituais sangrentos, até com sacrifícios humanos, durante muito tempo
(   ) acreditavam na magia, na adivinhação e na astrologia, meios que usavam para descobrir a vontade dos deuses.
a)4, 5, 1, 3, 2
b)1, 2, 4, 3, 5
c)2, 5, 4, 3, 1
d)2, 5, 3, 4, 1
e)1, 5, 4, 3, 2

14. (UFRGS/2003) –  Principal governante do Império Babilônico, o rei Hamurábi (1792-1750 a. C.) destacou-se pelas conquistas territoriais e pela forma de administração dos territórios conquistados. Em seu legado, podemos incluir a:
a)Construção de um complexo conjunto arquitetônico em seu palácio suntuoso, conhecido como os Jardins suspensos da Babilônia
b)Criação de um sistema coerente de escrita para ser utilizada nos cultos religiosos praticados no império, denominada Acádia-cuneiforme.
c)Fixação, por escrito, dos costumes jurídicos num dos primeiros códigos de leis de que se tem notícia, o Código de Hamurábi.
d)Organização de um exército permanente, composto por guerreiros profissionais assalariados, armados com equipamento de ferro.
e)Realização da célebre Torre de Babel, construção de altura descomunal, mencionada no Antigo Testamento

15. (UFRGS/2004) – A chamada Revolução Urbana foi antecedida pelos avanços verificados no período neolítico, a saber, a sedentarização das comunidades humanas, a domesticação de animais e o surgimento da agricultura. Porém, há cerca de cinco mil anos ocorreram novos avanços, quase simultaneamente, em pelo menos duas regiões do Oriente Próximo: na Mesopotâmia e no Egito.

Assinale a única alternativa que NÂO corresponde a transformações ocorridas nesse período.
a)Diversificação social: ocorreu o surgimento de uma elite social composta por sacerdotes, príncipes e escribas, diretamente ligada ao poder político e afastada da tarefa primária de produzir alimentos.
b)Expansão populacional: verificou-se o surgimento de grandes cidades densamente povoadas, especialmente na região mesopotâmica.
c)Desenvolvimento econômico: a economia deixou de estar baseada somente na produção auto-suficiente de alimentos para basear-se na manufatura especializada e no comércio externo de matérias-primas ou de manufaturados.
d)Descentralização político-econômica: o controle econômico passo a ser feito pelos poderes locais, sediados nas comunidades aldeãs, que funcionavam como centros de redistribuição da produção.
e)Surgimento da escrita: foi uma decorrência do aumento da complexidade contábil. Serviu inicialmente para controlar as atividades econômicas dos templos e palácios, mas depois teve profundas implicações culturais, como o surgimento da literatura

16. O modo de produção asiático foi marcado pela formação de comunidades primitivas caracterizadas pela posse coletiva de terra e organizadas sobre relações de parentesco. Sobre essa estrutura é correto:
a)As relações comunitárias de produção impediram o desenvolvimento do comércio e da mineração na Antiguidade Oriental
b)Os povos que não vivam próximos aos grandes rios não se desenvolveram e tenderam a desaparecer
c)Neste sistema verifica-se a passagem da economia de predação para uma economia de produção, quando o homem começa a plantar
d)O Estado controlava o uso dos recursos econômicos essenciais, extraindo uma parcela de trabalho e da produção das comunidades que controlava
e)O fator condicionante dessa situação foi o meio geográfico, responsável pela pequena produtividade

17. (UFPE 2006) Não se pode esquecer a luta de alguns povos da Antigüidade, para construir seus vastos impérios. Contudo, esses povos também expressaram, na arte,
seus sonhos e desejos. Numa análise mais geral dessas manifestações, podemos afirmar que:
A) os egípcios conseguiram realizar revoluções na arte de pintar murais, mas não se preocuparam com a arquitetura de seus templos religiosos.
B) a arte assíria não merece destaque, devido à preocupação excessiva do seu povo com a guerra e com o imperialismo.
C) a grandiosidade da arte dos caldeus manifesta-se com especial destaque nas suas obras arquitetônicas.
D) a escrita suméria expressava a habilidade artística do seu povo, que era bastante envolvido com uma religião liderada pelos escribas.
E) os hebreus conseguiram construir uma arte original, desarticulada das manifestações
religiosas.

18. A Bíblia, base das religiões cristãs em todo o mundo, tem o Antigo Testamento escrito pelo povo.


a)fenício

b)hebreu 

c)egípcio

d)caldeu

e)grego






GABARITO
01.D
02.C
03.D
04.C
05.A
06.B
07.B
08.B
09.A
10.A
11.B
12.C
13.E
14.C
15.D
16.D
17.C
18.B










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